Quando começar a introdução alimentar do bebê?

Um assunto que gera bastante dúvida e debates entre as famílias é: Quando começar a oferecer alimentos sólidos para o bebê?

Existem muitas histórias e mitos em torno da alimentação infantil e de fato as recomendações mudaram bastante nos últimos 50 anos, na minha família mesmo o início da introdução alimentar do Vicente rendeu muitas conversas com as vovós.

Já foi comum oferecer comida para bebês de 4, 3 e até 2 meses de idade; mas, hoje sabemos que a introdução de alimentos antes dos seis meses de idade é prejudicial à saúde do bebê e está relacionada ao desenvolvimento de várias doenças na infância e na vida adulta como: diabetes, obesidade.

Assim, a recomendação da Organização Mundial de Saúde e do Ministério de Saúde brasileiro é de que até os seis meses de idade o bebê receba exclusivamente leite materno. Caso o aleitamento materno não seja possível, o bebê deve receber a formula infantil prescrita pelo pediatra ou pela nutricionista materno infantil.

A introdução alimentar deve ser iniciada a partir dos seis meses de idade, quando as necessidades nutricionais da criança deixam de ser totalmente supridas pelo leite materno (embora este continue sendo muito importante para a saúde do bebê), e seu sistema gastrointestinal esta desenvolvido o suficiente realizar a digestão dos alimentos não lácteos.

Apesar dos seis meses de idade ser o marco oficial para a introdução alimentar, cada criança é única e seu desenvolvimento não será necessariamente igual ao dos livros.

Por isto, é importante que o bebê tenha seu desenvolvimento e aspectos de prontidão para alimentação avaliados individualmente. Isto vai garantir que a introdução alimentar ocorra em tempo oportuno e com o método mais adequado, seguro e prazeroso para o bebê e toda a família.

Você já iniciou a introdução alimentar do seu bebê? Me conta nos comentários como está sendo este processo para sua família.

Você conhece alguma mamãe de um bebê com menos de seis meses de idade? Compartilhe este post com ela, assim poderemos ajudar as nossas crianças a crescerem cheias de saúde.

Com amor

Ana Carvalho

Nutricionista materno-infantil

CRN3:711/20